O ex-presidente da República Fernando Collor de Mello irá cumprir prisão domiciliar após deixar o presídio em Maceió, Alagoas, onde estava detido desde 26 de abril. Condenado a 8 anos e 10 meses por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa, Collor teve o pedido de prisão domiciliar aceito após decisão do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
O magistrado acatou entendimentos da Procuradoria Geral da República (PGR) e da defesa do ex-presidente, que citou a idade e saúde de Collor para que a pena fosse cumprida em casa. Assim, ele deve permanecer em sua residência, uma cobertura localizada em Maceió, na região da praia da Ponta Verde, com visitas restritas a advogados, familiares e equipe médica e usando tornozeleira eletrônica. Ele também está proibido de deixar o país e teve passaportes suspensos.
A condenação do ex-presidente está ligada a Operação Lava Jato
Conforme a denúncia da PGR, Collor teria recebido mais de R$20 milhões em propinas para viabilizar, por meio de indicações políticas, contratos de postos de combustível da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, com a UTC Engenharia para a construção de bases de distribuição de combustíveis.
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