O cantor, compositor, ator e figura emblemática da contracultura, Edy Star, faleceu na madrugada desta quinta-feira (24), aos 87 anos. Conhecido por sua irreverência e contribuições marcantes à música brasileira, o artista baiano estava internado em estado grave e não resistiu a complicações de saúde, apesar de ter passado por sessões de diálise.
A notícia da morte foi confirmada pelo historiador e comunicólogo Ricardo Santhiago, autor da biografia de Edy Star, “Eu Só Fiz Viver: A História Oral Desavergonhada de Edy Star”.
“É com imensa tristeza que comunicamos o falecimento de Edy Star, no início da madrugada de hoje, 24 de abril. Ele chegou ao hospital em estado gravíssimo, foi submetido à diálise, mas enfrentava complicações mais severas. Edy viveu como quis — com arte, coragem e liberdade — e sempre merecerá nosso aplauso. Agradecemos profundamente todas as manifestações de carinho, solidariedade e mobilização nos últimos dias. Em breve, informaremos os detalhes sobre o funeral”, diz o comunicado publicado na página do artista.
O velório de Edy Star será aberto ao público na sexta-feira (25), das 10h às 13h, no Cemitério do Araçá, em São Paulo.
O artista faleceu após sofrer um acidente doméstico na última semana. Ele estava internado em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em São Paulo, aguardando transferência para um hospital da rede pública. Diante da demora, Ricardo Santhiago chegou a utilizar as redes sociais para fazer um apelo público:
“Estamos pedindo a mobilização de todos que conhecem e admiram Edy — artistas, jornalistas, amigos da música e do teatro — para nos ajudar a divulgar este caso e sensibilizar o Hospital São Paulo, a rede municipal e a rede estadual de saúde para que Edy seja transferido com urgência e possa iniciar seu tratamento”, declarou Santhiago na ocasião.
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