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Após megashow de Lady Gaga no Rio, ex-secretário dispara: “Salvador vai construir seu próprio espetáculo!”

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O impacto do megashow gratuito de Lady Gaga em Copacabana continua repercutindo Brasil afora — e acendeu um alerta (e uma ambição) em Salvador. O ex-secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, aproveitou o momento para reforçar que Salvador está trilhando seu próprio caminho rumo ao protagonismo nos grandes eventos internacionais.

Nas redes sociais, Tourinho celebrou o sucesso do projeto Todo Mundo no Rio, que levou mais de 1,5 milhão de pessoas às areias do Rio de Janeiro e movimentou impressionantes R$ 600 milhões na economia local. “Lady Gaga e Todo Mundo No Rio mostram para Deus e o mundo que megaeventos podem ser estratégias infalíveis para movimentar a economia de uma cidade”, escreveu o empresário.

Mas não parou por aí. Ele emendou com uma previsão ousada: “Salvador está construindo seu Novembro” — em referência ao Salvador Capital Afro, projeto que celebra o mês da consciência negra com uma agenda recheada de arte, música e valorização da ancestralidade.

Tourinho, que deixou o cargo em 2024, já havia antecipado em entrevista que estava em tratativas com produtoras internacionais para reinserir Salvador na rota dos grandes shows. Ele destacou que o problema não era apenas estrutural, mas de percepção de mercado: “As pessoas têm que colocar isso aqui no roteiro. A Beyoncé vir pra cá foi um sinal de relevância”, afirmou.

O empresário Marcelo Britto, da Salvador Produções, também reforçou a necessidade de consolidar Salvador como a principal porta de entrada do Nordeste para turnês internacionais. “A gente precisa travar uma agenda Nordeste para que Salvador seja a capital escolhida, e não só mais uma opção”, defendeu.

Apesar dos desafios logísticos — já que eventos gratuitos com público superior a 1 milhão são, até hoje, exclusividade do Carnaval — Salvador já mostrou fôlego com momentos históricos como o Festival Virada, que reuniu meio milhão de pessoas, e o show gratuito de Caetano Veloso e Gilberto Gil, que levou 150 mil pessoas ao Farol da Barra.

Enquanto o Rio coleciona Madonna e Gaga, Salvador prepara o terreno para, quem sabe, ser o próximo grande palco do planeta.

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